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sábado, 9 de julho de 2011

ATO I

ainda penso que a vida não me quer ser grata. na verdade ela quer ser traiçoeira, esquiva, quer que eu viva a correr atrás dela, pelas ruas, becos, vielas e rolando os barrancos. mas me deu uma canseira viu? me deu uma vontade imensa de ficar aqui, nesse meu cantinho, curtindo um-não-sei-o-quê-de-solidão! sei que me é mais cômodo, mais seguro e que ela - a vida - corra atrás de mim agora. aí, então, farei questão  de cantar cada letra daquela música amarga que eu era obrigado a dançar.

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