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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Está tudo tão nostálgico e incerto, como aquele antes, onde eu parava para pensar e parava, para pensar! E  às vezes é tão óbvio que estamos sendo tolos, insistindo nas folhas secas que não mais brilham de um amarelo-sol. E é claro, como a certeza mais cartesiana, de que as coisas continuarão a ser como são, como eram, como  tem de ser, mesmo. E fico eu, nessa minha insistência, esperando pelo que, nessas minhas suposições, poderia dar certo. Não vai! Já  é, já está, já  foi, era,  era de Era, de uma  Era incompleta. Mas então, aí reside a minha resistência, nessa incompletude, no que não se acertou. Poderia, ao menos, ter ficado bem claro que éramos vidas de cabeças-atoas, bem independentes. Mas há, meu desejo chorão é de que haja um resquício menos racional de... de carinho? E me dói mais ainda é que deixastes eu partir, como naquela canção,  do "You Sent Me Flying". E porquê? E pra quê? Se poderíamos ser uma única cabeça, ou até cabeças partidas, mas de um entendimento qualquer...

"How much more torture would you have put me through?..."

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